Com discurso semelhante ao de lives semanais, o presidente Jair Bolsonaro falou em rede nacional nesta quarta-feira, 2, sobre o papel do governo federal durante a pandemia da Covid-19. Citando “direito de ir e vir” e liberdade de culto, o presidente criticou as medidas de isolamento social impostas pelos Estados e municípios e lembrou do dinheiro dado para o auxílio emergencial. “O nosso governo não obrigou ninguém a ficar em casa. Não fechou o comércio, não fechou igrejas ou escolas e não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais. Sempre disse que tínhamos dois problemas pela frente: o vírus e o desemprego”, afirmou. Ele também citou a verba do Programa Nacional de Apoio às Micro Empresas (Pronampe), que teria ajudado setores de bares e restaurantes, e ressaltou que o Brasil terminou 2020 com mais empregos formais do que em 2019. “Somente nos primeiros quatro meses deste ano, o Brasil criou mais de 900 mil novos empregos. O PIB projetado para 2021 prevê um crescimento da economia superior a 4%. Só no primeiro trimestre deste ano, a economia mostrou o seu vigor, estando entre os países do mundo que mais cresceram”, pontuou.
O presidente iniciou o seu discurso lamentando as vidas perdidas no Brasil e exaltando o papel das vacinas no país. Segundo ele, “neste ano, todos os brasileiros que desejarem serão vacinados”. “Hoje alcançamos a marca de 100 milhões de doses de vacinas distribuídas a Estados e municípios”, disse. Bolsonaro também lembrou que um acordo de transferência de tecnologia para produção de vacinas no Brasil foi assinado entre a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o que deixaria o país ao lado de outras cinco nações no mundo que produzem vacinas contra a doença. Bolsonaro também citou o lucro da Caixa Econômica Federal, obras de infraestrutura e falou que a realização da Copa América no Brasil deve seguir os mesmos moldes da Libertadores. “O nosso governo joga dentro das quatro linhas da Constituição”, afirmou.
Jovem Pan