A carne de frango voltou a ter valorização neste início de mês, especialmente, nas praças do Sudeste. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os avanços atuais tentam garantir melhores margens para o setor, que tem sido pressionado pelos elevados custos de produção.
Além dos preços elevados do milho e farelo de soja, as agroindústrias, frigorificos e avicultores passam a se preocupar com os custos de eletricidade, já que a crise hídrica elevou o custo da energia para bandeira vermelha-2, a mais alta.
No tocante à exportação, a carne de frango in natura atingiu o maior volume desde julho de 2018. Além do aumento na quantidade, o aumento no preço médio do produto embarcado também favoreceu o resultado financeiro positivo, compensando o recente enfraquecimento do dólar em relação ao Real. Segundo relatório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em maio, 383,2 mil toneladas de carne de frango in natura foram exportadas, 5,6% acima do volume escoado em abril e 2,9% maior que o de maio de 2020.
Cepea
