As condições do Plano Safra 21/22 estiveram em discussão na manhã deste domingo, 13, em reunião entre diretores da área de crédito e a ministra da agricultura, Tereza Cristina. Fontes do governo afirmam que os detalhes finais ainda estão sendo desenhados.
No entanto, a dificuldade de orçamento aponta neste momento para alta nas taxas de juros. Se confirmado, o aumento de juros deverá ser menor para o pequeno e maior para o grande produtor. A alta do custo financeiro e de produção gera necessidade de crescimento da subvenção.
A meta da ministra é conseguir R$ 15 bilhões, R$ 3,5 a mais do que na temporada 20/21, quando a equalização do Tesouro para crédito rural ficou em R$ 11,5 bilhões. Há dificuldades neste sentido e, por isso, os próximos dias serão de negociações com o Banco Central e o ministério da Economia para tentar evitar uma piora nas condições do plano.
Se os recursos forem limitados, o ministério então deverá escolher que o produtor pague um pouco mais de juros, mas disponha de recursos subsidiados para o custeio e investimentos.
A outra opção seria manter os juros e diminuir o volume total emprestado, o que não deverá acontecer. A meta do governo é finalizar o pacote do Plano Safra até esta sexta-feira e fazer o anúncio oficial na próxima semana.
A previsão é que a cerimônia aconteça no dia 22 ou 23 de junho. O Plano Safra é anunciado uma vez ao ano pelo governo federal e nele estão definições sobre crédito rural e linhas de financiamento com subvenção da União para custeio e investimentos do setor agro. A edição 21/22 passa a vigorar a partir de 1º de julho.
Jovem Pan