O Ministério da Saúde informou que subiu para 140 o número de casos de Covid-19 relacionados à Copa América, que está sendo realizada no Brasil após uma série de reviravoltas. De acordo com o comunicado emitido nesta segunda-feira, 21, pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), a maioria dos infectados pelo novo coronavírus são trabalhadores, membros de delegações e pessoal terceirizado. Ainda assim, de acordo com a entidade, em comparação com o relatório anterior, a incidência do vírus diminuiu, representando “um sinal claro” de que as medidas preventivas e os protocolos de saúde estão funcionando conforme o esperado.
“Todos os envolvidos na competição passam regularmente por testes PCR a fim de detectar possíveis casos, isolar os afetados e prevenir a propagação do vírus. Esses controles abarcam desde jogadores a pessoal operacional da Conmebol, incluindo árbitros, técnicos, assistentes e funcionários terceirizados. Os protocolos sanitários implementados pela Conmebol provaram ser altamente eficazes em torneios internacionais disputados na América do Sul. Os resultados negativos sempre se mantiveram em torno de 1%. Além das medidas preventivas, uma intensa campanha de vacinação para todos os membros da família do futebol profissional sul-americano está em andamento desde maio”, alega a Conmebol.
Ainda assim, há registros de que o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde e da Conmebol não estão sendo cumpridos à risca. De acordo com a imprensa chilena, os jogadores Vargas, Arturo Vidal e Gary Medel “furaram” a bola de segurança ao se encontrarem com prostitutas no hotel em que a delegação do Chile se encontra, na cidade de Cuiabá – os chilenos enfrentam o Uruguai a partir das 18 horas (de Brasília) desta segunda, na Arena Pantanal, pela terceira rodada da fase de grupos. A final da Copa América está marcada para acontecer em 11 de julho, no Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro.
Jovem Pan