O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou, nesta terça-feira, 20, que os alunos do 2º e do 3º ano do Ensino Médio das escolas estaduais terão um dia a mais de aula no próximo ano. A medida é uma aposta da gestão paulista para tentar mitigar as perdas causadas pela pandemia do novo coronavírus.
Segundo o secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares, as aulas adicionais poderão ser ministradas de forma remota, através do Centro de Mídias. Os estudantes destas séries têm, atualmente, sete aulas no turno diário. A ampliação, contudo, será progressiva.
O segundo ano passará a ter oito aulas em 2022, formato que será estendido para o terceiro ano em 2023. Para os discentes do período noturno, a mudança irá vigorar já a partir do primeiro ano. “É uma resposta aos problemas anteriores à pandemia, mas também é conectar os jovens com os desafios do mundo atual”, disse Soares.
O governo tucano também irá investir R$ 303,5 milhões no Ensino Médio, além de contratar até dez mil professores para esta etapa do ensino. Os recursos serão repassados para as 3,6 mil unidades estaduais por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). “O investimento via PDDE é um grande acerto, porque desburocratiza e facilita o acesso a recursos para instrumentalizar, de fato, a implementação do novo ensino médio no estado”, disse Rodrigo Garcia. “São mais de R$ 300 milhões para estruturar a rede, garantir que as escolas estejam preparadas para que nossos profissionais tenham mais sucesso neste esforço coletivo de retomada das aulas presenciais”, acrescentou o vice-governador.
O montante será dividido em quatro categorias: Novo Ensino Médio, Laboratório de Ciências, Laboratório Maker e Mini Estúdios.
Jovem Pan