A Alexa, assistente virtual da Amazon, acaba de ganhar uma nova voz e um novo nome. Usuários agora podem optar por uma voz masculina e definir uma nova palavra-chave para interagir com o serviço: Ziggy.
Além de Alexa, anteriormente era possível usar as palavras-chave (ou nomes) Echo, Computer e Amazon. A voz masculina e a palavra-chave não são interligadas: o usuário pode escolher usar o nome Ziggy e manter a voz feminina, ou usar a voz masculina com o nome Alexa.
Para mudar a voz, o usuário deve dizer “Alexa, change your voice“. Já para mudar a palavra-chave, o comando é “Alexa, change your wake word“. A voz feminina é identificada com a “original”, e a masculina como “nova”.
Recentemente a Apple adicionou novas vozes à Siri e parou de usar a voz feminina como o padrão nos EUA: agora o usuário escolhe qual voz deseja usar durante a configuração. Para evitar preconceito de gênero elas são listadas na tela de seleção como “Voz 1” a “Voz 4”.
O uso de vozes femininas como padrão em assistentes virtuais é um tópico acalorado, que levanta acusações de sexismo. Em um mercado tradicionalmente masculino, é comum que as mulheres ocupem cargos de secretárias, mais ou menos como as assistentes fazem atualmente.
Amazon Echo Dot 2, alto-falante inteligente que tem a assistente virtual Alexa integrada. Imagem: Zapp2Photo / Shutterstock
Por outro lado, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, sugere que homens e mulheres preferem se relacionar com assistentes que possuem vozes femininas.
Dar ao usuário o poder de escolha pode fazer com que os aparelhos se tornem mais “inclusivos”, adotando uma voz, tom e dialeto que lhe soem mais familiares e transmitam mais confiança.
Por enquanto a nova voz da Alexa está disponível apenas para usuários nos EUA.
Olhar Digital