Os Estados Unidos anunciaram que manterão as atuais restrições de viagens para entrada em seu território diante do aumento de infecções da variante Delta da Covid-19. A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, lembrou que a mutação, diagnosticada pela primeira vez na Índia, está se espalhando mundialmente e, no caso dos EUA, provoca uma onda que atinge majoritariamente as pessoas não vacinadas.
Em alguns estados, principalmente no Sul do país, a taxa de adesão à imunização é baixa. Psaki também afirmou que, se imposta, a volta da obrigatoriedade da máscara em ambientes fechados não será uma decisão baseada em política, e sim em protocolos científicos e sanitários. Segundo o principal epidemiologista do governo, Antony Fauci, esta ainda é uma possibilidade para os EUA.
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) estabeleceu em maio que as pessoas totalmente vacinadas no país norte-americano poderiam permanecer sem máscara na maior parte do tempo, mesmo se estivesse em ambientes fechados ou com um grande grupo de pessoas.
O médico-símbolo do combate à pandemia no país, porém, disse que considera recomendar que os vacinados voltem a usar máscaras, já que as infecções continuam a subir. O que permanece como obrigatório até setembro é o uso de máscaras em aviões, mas o governo não quis especificar se a exigência é reflexo da variante Delta e continuou a insistir na importância da imunização. “Os dados continuam mostrando que se você for vacinado, está protegido e é muito improvável que fique doente ou seja hospitalizado”, afirmou a porta-voz.
Jovem Pan