O comércio trabalha com grande expectativa para o Dia do Pais. Com o consumidor livre para circular, a estimativa é vender muito mais do que no ano passado. Em 2020, por causa da pandemia de Covid-19, as vendas foram um fracasso: caíram mais de 11%.
Agora, a previsão é bem diferente: o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, projeta um crescimento de 13% nas vendas. Seria uma superação após os efeitos da crise sanitária em 2020, que levou ao fechado das lojas e ao pior resultado de vendas do Dia dos Pais em mais de dez anos. Fabio Bentes explica o motivo do otimismo, apesar da lenta recuperação da economia. “Não significa que tudo são flores, temos acompanhado uma inflação alta, juros mais caros, mercado de trabalho com números muito ruins.
Ou seja, o resultado é muito bom, mas poderia ser melhor se a economia já tivesse se reorganizado e se a vacinação tivesse avançado mais rápido”, afirma. Com aumento nos preços no último ano, o comércio já espera impacto na escolha e no valor dos presentes. Mesmo assim, calcula faturar R$ 6 bilhões nas vendas no início do mês.
Jovem Pan