Butantan pede que Anvisa autorize uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta sexta-feira, 30, uma solicitação do Instituto Butantan para ampliar a faixa etária de indicação da vacina CoronaVac, produzida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A intenção é incluir o público de crianças e adolescentes na faixa de três a 17 anos na bula da vacina. Desde o dia 17 de janeiro de 2021, o imunizante está autorizado para uso emergencial no Brasil, porém apenas para pessoas com 18 anos ou mais.

A solicitação de ampliação de uso, ou seja, a inclusão de uma nova faixa etária, deve ser feita pelo laboratório responsável pelo imunizante. Para incluir novos públicos na bula, a instituição precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária, que podem ser conduzidos no Brasil ou em outros países — no caso da Coronavac, as pesquisas foram feitas fora do país.

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Resultados de um estudo em fase inicial realizado pela farmacêutica chinesa Sinovac apontaram que a CoronaVac é segura e capaz de criar anticorpos contra a Covid-19 em crianças e adolescentes.

Os dados preliminares são de testes clínicos com mais de 500 pessoas entre três e 17 anos que receberam duas doses médias ou baixas do imunizante ou de placebo. Segundo os pesquisadores, a maioria das reações adversas foi leve e apenas duas crianças tiveram febre alta. No Brasil, a única vacina aprovada para menores de 18 anos é a da Pfizer, que tem indicação em bula para uso a partir de 12 anos.

O laboratório Janssen recebeu autorização da Anvisa para realizar estudos de sua vacina com menores de 18 anos, que estão em condução pelo laboratório. Nesta semana, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou o início da vacinação para pessoas de 12 a 17 anos. A Coronavac é o imunizante mais utilizado no Estado, já que é produzida pelo Instituto Butantan.

Jovem Pan