Resistência de professores às aulas presenciais é ‘muito isolada’, diz secretário de SP

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O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu na última sexta-feira, 20, a liminar que permitia que educadores da rede estadual de ensino retornassem às atividades presenciais apenas após a imunização completa contra a Covid-19. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) reivindicava que a volta às aulas acontecesse 14 dias depois da segunda dose da vacina e que os professores que se ausentaram no período não tenham prejuízos em vencimentos. No entanto, por decisão do presidente do tribunal estadual, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, a liminar foi cancelada. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 23, o secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que a proposta do sindicato não teve adesão no Estado e que a resistência é “muito isolada”.

“Aquele que tiver a obrigação de retornar e não fizer receberá falta. Todos devem retornar, com exceção de quem tem comorbidade e não tomou ainda a 2ª dose. Quem optou por não tomar vacina deve voltar, porque foi uma opção dele. A obrigação de retorno é de todos”, afirmou, destacando que educadoras grávidas também são exceção. Ao todo, 70% dos estudantes já estão frequentando o ensino presencial e a expectativa é que esse número aumente nas próximas semanas. Segundo o secretário, São Paulo não enfrenta “nenhum tipo de problema” com relação a contaminações nas escolas e os casos eventualmente registrados aconteceram fora do ambiente escolar.

Jovem Pan

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