Como escolher as melhores tomadas e interruptores para o seu projeto? Um projeto de arquitetura e decoração de ambientes depende de harmonização. A atenção aos detalhes é essencial nesses momentos, inclusive com relação a tomadas e interruptores. Além de bonitos, os recursos também devem ser eficientes e garantir iluminação adequada aos ambientes.
Para alcançar esse patamar, é preciso conhecer os tipos disponíveis, saber como acertar na escolha e identificar os modelos que combinam com a decoração. Vamos elencar esses aspectos neste post e indicar ainda onde encontrar as melhores opções para os seus projetos. Veja as informações!
Quais são os tipos de tomadas e interruptores disponíveis?
As tomadas e os interruptores, geralmente, têm a mesma função, ainda que os modelos sejam diferentes. O objetivo é serem utilizados em quaisquer lugares. Por isso, o que muda é o acabamento e o tipo mais apropriado para o ambiente sendo projetado.
É claro que essa regra vale para o Brasil, já que em outros países há variações. De toda forma, a função do interruptor é acionar ou desligar um circuito elétrico, a fim de permitir a passagem da energia. Por sua vez, as tomadas consistem em um ponto de conexão que fornece a eletricidade a um plugue conectado.
Dentro desses contextos, existem diferentes modelos a serem considerados. Conheça todos eles, a seguir.
Tomadas
A definição de quais modelos serão adotados depende de cada país, desde o século 19. Houve uma tentativa de criar uma tomada universal pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), mas as únicas nações que aceitaram a modificação foram Brasil e África do Sul.
Por esse motivo, diferentes tipos de tomadas continuam existindo. Os principais são: tipos A e B: são mais usados nas Américas do Norte, Central e do Sul, além do Japão. Têm pinos chatos. Sua criação data de 1904, o que fez esses modelos serem o padrão em boa parte do século 20. No caso do tipo B, ainda há um pino terra redondo, usado para computadores, especialmente;
tipo C: é um dos mais comuns do mundo e utilizado em toda a Europa, com exceção da Irlanda, do Reino Unido, de Malta e de Chipre. Tem dois pinos redondos adaptáveis para diferentes modelos;
tipo D: é o antigo modelo britânico e usado no Nepal e na Índia. Consiste em três pinos redondos que formam uma espécie de triângulo.
Ainda são encontrados modelos diferentes, mas são menos usados. No Brasil, nem chegam a ser encontrados.
Interruptores
Os interruptores também têm sempre a mesma função. A diferença entre eles é que alguns são capazes de acionar grande quantidade de lâmpadas e pontos diversos. Os tipos principais são: intermediário: é também chamado de four way e recomendado para ambientes grandes, que precisam de mais pontos de acionamento. Sempre está instalado entre dois interruptores paralelos, porque intermedeiam a conexão principal;
simples: tem uma ligação interna menos complexa. O interruptor está conectado a um condutor fase do circuito e comanda a lâmpada. Ela, por sua vez, recebe os condutores neutro e retorno, que têm a função de conexão. É ideal para espaços pequenos e com porta de entrada; duplo: voltado para cômodos de médio porte, têm apenas uma porta de entrada com iluminação separada. Cada tecla acende ou apaga uma lâmpada ou um conjunto delas; paralelo: é o modelo three way, ideal para ambientes grandes e que precisam de mais pontos de acionamento, por exemplo, naqueles com duas portas de entrada. A ideia é que a lâmpada seja acesa por qualquer um dos interruptores; bipolar: utilizado para ligar e desligar um conjunto de lâmpadas 220V ou para bloquear a eletricidade, caso seja necessário. Interrompe as duas fases que chegam pelo disjuntor para fazer uma manutenção segura; touch: é um modelo mais novo e similar ao touch screen do smartphone. O dedo é posicionado na tela para ativar ou desativar a iluminação e à noite um LED é acendido para facilitar a localização; dimmer: oferece variações de intensidade da luminosidade e permite controlar uma ou mais lâmpadas, que precisam ser dicroicas ou incandescentes.
Como acertar na escolha de tomadas e interruptores?
Como visto, os tipos de tomadas e interruptores são variados, e é preciso saber escolher os melhores para cada ambiente e projeto. Nesse momento é fundamental considerar as normas brasileiras vigentes, especialmente:
ABNT NBR 5410:2004, que trata das instalações elétricas de baixa tensão;
ABNT NBR 14.136:2002, que aborda os plugues e tomadas para uso doméstico e similar até 20A ou 250V em corrente alternada.
Além disso, é preciso avaliar a garantia, a facilidade de encontrar peças de reposição e o tempo de mercado do fabricante. Outros fatores relevantes são os que apresentamos abaixo.
Amperagem
A amperagem da tomada direciona os tipos de aparelhos a serem conectados. Os módulos de 10A, por exemplo, são voltados para os de baixa tensão, como as TVs. Os de 20A são direcionados para equipamentos de 1000W, como micro-ondas e secadores de cabelo.
Perceba que o propósito é saber quais equipamentos o espaço receberá e conciliar com a tomada adequada. Ainda que a fiação não seja uma preocupação do arquiteto, é importante informar ao engenheiro qual amperagem é necessária. Caso contrário, será colocado um modelo padrão e poderá ser preciso fazer uma reforma.
Portanto, cabe ao arquiteto relacionar e escolher a linha implementada para guiar o trabalho do engenheiro eletricista ou apenas do eletricista. De acordo com a arquiteta Fabiana Teixeira, “é importante o fornecedor local acompanhar esse processo conosco, porque ela desperta esse cuidado no arquiteto. Isso vai exigir que o engenheiro eletricista faça o cálculo de amperagem e de fiação correta para a tomada, a fim de evitar acidentes”.
Locais de instalação
As tomadas e os interruptores devem ser instalados perto de portas, bancadas de trabalho e pias. Para saber os melhores locais, é preciso contar com a ajuda de um eletricista. De toda forma, a ideia é usar esses recursos de maneira adequada.
Por exemplo: usar um espelho grande com seis interruptores, em vez de dois com três, para deixar o ambiente mais limpo e agradável. Mais além, é preciso cuidado com as áreas externas, que pegam sol e chuva. Nesse caso, é fundamental usar uma proteção para evitar respingos e acidentes com crianças.
Segundo a arquiteta, ainda é preciso facilitar o acesso aos interruptores. “Hoje, eu uso o acessório com USB em cabeceira de cama, junto ao sofá etc. Escolho pontos estratégicos para colocar esse item de maneira a evitar a dependência de um adaptador/fonte”.
Estilo de decoração
Esse aspecto é muito pessoal e deve ser projetado de acordo com o cliente. Verifique as cores, os formatos e as texturas que mais combinam e integre funcionalidade ao design.
Por exemplo: em um projeto com cores chamativas, uma boa ideia é usar as tomadas e os interruptores da linha Orion, porque o ambiente já é bastante chamativo. Dessa forma, fica um tom mais claro para destacar o aspecto principal. Ainda assim, a funcionalidade permanece.
Por sua vez, se for usada uma paleta de cores mais clara, é viável ousar. Um interruptor pode ser trabalhado como destaque e chamar mais a atenção. Se tiver uma base neutra, é possível colocar um tom sobre tom. Em outras palavras, a composição varia de acordo com o resultado esperado para o ambiente.
Segurança
O local de instalação da tomada ou do interruptor também exige cuidado com a segurança. É comum utilizar a canaleta. Em um estilo mais industrial, a tubulação fica aparente. Em muitas situações também é usado o forro exposto. Esses dois formatos deixam a arquitetura mais despojada.
Nesse caso, não há relação com a proteção. Tanto a canaleta quanto a tubulação estão relacionadas ao design. Além disso, em edifícios comerciais com piso elevado é adotado um rodapé. A tubulação fica aparente e as tomadas são puxadas, mas esse formato é pouco usado em residências.
Como escolher tomadas e interruptores que combinem com a decoração?
Os cuidados indicados servem para guiar o trabalho do arquiteto. Depois de verificá-los, chega o momento de escolher as opções que mais combinam com a decoração. Se antigamente eles tinham formato padrão e eram sempre da mesma tonalidade, agora têm cores, texturas e desenhos variados — e isso traz um toque diferenciado aos ambientes.
Então, como escolher as melhores alternativas? Conheça as dicas principais!
Analise as cores de paredes, portas e rodapés
A cor dos espelhos e das placas acompanha a tonalidade das paredes, das portas e dos rodapés. Essa é a regra geral. No entanto, existem projetos em que o contraste cai bem e faz a diferença. De toda forma, vale a pena seguir a tonalidade para prezar pela harmonia dos ambientes.
Caso queira evitar o erro, a linha Lunare é uma boa pedida, porque é básica e se encaixa a qualquer ambiente. Por outro lado, você pode destacar o ambiente com a linha Unica, que tem acabamento em branco ou preto.
Busque a possibilidade de diversificação
A decoração da casa toda não precisa ser sempre igual. O cuidado necessário é com a implantação de um único modelo de tomadas e interruptores no mesmo ambiente. A ideia é evitar o excesso de texturas e cores. Em outros cômodos, é possível variar. Aqui está enquadrada a linha Decor, que tem modelos versáteis e com acabamentos diferentes.
Onde encontrar tomadas e interruptores?
Para encontrar os modelos certos para o seu projeto, você pode ir a lojas da sua cidade. No entanto, elas podem apresentar menos opções. Por isso, vale a pena optar por lojas online.
Ela traz amplas opções de produtos residenciais e industriais. Assim, você escolhe a categoria que deseja e confere todos os modelos disponíveis. Lá você encontra todas as linhas citadas neste post e outras.
A Loja Virtual da Schneider Electric é outra opção e comercializa todos os modelos trabalhados. Ainda existe o Clube de Compras, com distribuidores e revendedores próximos a você que oferecem produtos com até 30% de desconto.
Agora que você sabe o que precisa fazer para escolher as melhores tomadas e interruptores para os seus projetos, certo? Perceba que existem aspectos técnicos e decorativos. Aliando esses critérios, o resultado alcançado será satisfatório.
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