O governo de São Paulo determinou a substituição dos lotes de CoronaVac suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início do mês. Os lotes que ainda não foram aplicados na população estão parados depois que o Instituto Butantan notificou a Anvisa que uma fábrica da Sinovac, ainda não inspecionada, havia feito o envase das unidades. Novas doses, produzidas no Butantan e em áreas já certificadas pela agência, devem começar a ser entregues nesta quarta-feira, 15.
O governador de São Paulo, João Doria, disse que vai devolver as vacinas suspensas para a farmacêutica. “Eu preferia um caminho mais curto. Nós temos que salvar vidas, precisamos de vacinas. E o caminho mais curto foi solicitar um lote de 9 milhões de doses da fábrica já fiscalizada e inspecionada pela Anvisa e devolver essas unidades interditadas à Sinovac.
Nós vamos receber agora 5 milhões de doses prontas, que chegam a São Paulo nos próximos. Teremos mais 4 milhões que chegarão na outra semana”, explicou o governador.
Nesta terça-feira, 12, Doria comemorou o entendimento da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de determinar que o Ministério da Saúde envie a quantidade de vacinas necessárias para garantir a segunda dose na população paulista.
De acordo com o governador, 228 mil doses da Pfizer deixaram de ser entregues para vacinação no Estado. “Ainda que o chefe da nação entenda que deva desrespeitar o Supremo, o STF precisará ser respeitado e o Ministério da Saúde terá que entregar as vacinas que deve a São Paulo, assim como as que deve a outros 26 Estados brasileiros. Justiça foi feita”, comemorar Doria.
Jovem Pan