Motociclistas que prestam serviços para aplicativos de entrega de comida realizaram um protesto, na manhã desta sexta-feira (24), em Presidente Prudente (SP). A paralisação devem seguir durante todo o dia.
Os participantes do protesto se concentraram no Parque do Povo como forma de demonstrar o descontentamento da categoria.
Os trabalhadores decidiram fazer o ato em busca de melhorias para a classe, como:
o aumento da diária do motoqueiro, cuja a tabela mínima é de R$ 60 para o almoço e R$ 70 pata o jantar;
taxas de entregas repassadas corretamente;
alimentação de acordo com o turno (almoço ou janta);
ajuda de custo com despesas da moto;
e melhores condições de trabalho.
Conforme os trabalhadores, o protesto não é especificamente em busca de ganhos por direito, mas também por melhorias no cotidiano.
Outro lado
O g1 solicitou o posicionamento da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) a respeito da paralisação dos motoqueiros.
A Amobitec informou que as empresas associadas estão abertas ao diálogo e trabalham para ajudar os motoristas e entregadores parceiros na geração de ganhos e na redução de custos. Entre as medidas adotadas pelas empresas para auxiliar os parceiros a reduzirem gastos, estão convênios com redes de postos de combustível que oferecem desconto no abastecimento dos veículos, além de parcerias com empresas para oferecer preços especiais em peças, acessórios e manutenção.
A empresa ainda disse ao g1 permanece atenta à realidade dos diversos perfis de entregadores parceiros para aprimorar a experiência de todos nas plataformas, sempre em busca do equilíbrio entre as necessidades de entregadores, restaurantes e usuários.
G1PP