A economia brasileira depende, em grande parte, do agronegócio. Atualmente, o país é um dos maiores players do mercado mundial. De acordo com Celso Luiz Moretti, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a produção deve dobrar com tecnologia e de forma sustentável. “O Brasil pode dobrar sua produção agrícola, produção de alimentos, fibras e bioenergia, sem derrubar uma árvore da Amazônia e da mata Atlântica. E a gente vai fazer isso com tecnologia”, afirmou.
O entendimento de agentes ligados ao agronegócio é que para ganhar o mercado internacional é preciso investimento em práticas socioambientais. Países que não se adequarem a esse novo cenário correm o risco de ficar para trás e perder espaço no mercado.
O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcelo Brito, destaca a importância de estar antenado ao futuro. “Não tenho a menor dúvida que, em 20 anos, nós estaremos discutindo: como é que nós fazíamos aquele tipo de agricultura em 2021? Porque será muito mais tecnológica, eficiente, nutricionalmente melhor, socialmente mais inclusiva, ambientalmente mais responsável”, disse. Foi lançado no Brasil o Gigaton Chalenge, que deve alavancar as boas práticas agrícolas, com metas de redução de emissão de dióxido de carbono até 2040.
Jovem Pan