Os Estados Unidos aprovaram na terça-feira, 2, a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. De forma unânime, os conselheiros do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) recomendaram a liberação, seguida pela diretoria do órgão, Rochelle Walensky. “O CDC agora expande as recomendações de vacinas para cerca de 28 milhões de crianças nesta faixa etária nos Estados Unidos e permite que os provedores comecem a vaciná-las o mais rápido possível”, anunciou o órgão, em nota.
Os EUA já podem iniciar nesta quarta-feira, 3, aplicação. Porém, o presidente Joe Biden já havia dito que o país só conseguirá iniciar a operação somente na próxima semana. De acordo com o CVC, “a vacinação, junto com outras medidas preventivas, pode proteger as crianças da Covid-19”. Testes indicam 91% de eficácia na imunização de crianças entre 5 e 11 anos. “Nos ensaios clínicos, os efeitos colaterais foram leves, autolimitados e semelhantes aos observados em adultos e com outras vacinas recomendadas para crianças. O efeito colateral mais comum foi um braço dolorido.”
“Demos mais um passo importante na luta de nossa nação contra o vírus que causa a Covid-19. Sabemos que milhões de pais estão ansiosos para vacinar seus filhos e, com essa decisão, agora recomendamos que cerca de 28 milhões de crianças recebam a vacina. Como mãe, incentivo os pais com perguntas a falar com o pediatra, enfermeira da escola ou farmacêutico local para aprender mais sobre a vacina e a importância de vacinar seus filhos ”, disse Rochelle.
No Brasil, a farmacêutica já informou que solicitará à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para o uso de sua vacina em crianças da mesma faixa etária. Segundo a Pfizer, o pedido será enviado ao longo deste mês de novembro. Atualmente, o imunizante está sendo aplicado de forma emergencial em adolescentes de 12 a 17 anos. O tema, no entanto, é considerado sensível. Na última sexta-feira, 29, os cinco membros da mesa-diretora da Anvisa foram ameaçados de morte por meio de e-mails que exigem a não aprovação da aplicação de vacinas contra a Covid-19 em jovens entre 5 e 11 anos.
Jovem Pan