Uma tragédia ocorreu nesta segunda, 24, antes da partida entre Camarões e Comores pelas oitavas-de-final da Copa Africana de Nações, no estádio D’Olombe, em Yaoundé, capital camaronesa. Uma multidão tentou forçar a entrada para assistir a partida, apesar do público reduzido por conta de medidas de prevenção contra a Covid-19 – a arena tem capacidade para 60 mil pessoas, mas poderia receber no máximo 40 mil. No tumulto, seis pessoas acabaram morrendo.
O governador da região central de Camarões, Naseri Paul Biya, afirmou que ainda podem haver mais vítimas e autoridades do hospital que atendeu os afetados contaram ao menos 40 feridos. “A CAF (Confederação Africana de Futebol) está investigando a situação e tenta obter mais detalhes sobre o ocorrido. Estamos em comunicação constante com o governo camaronês e com o Comitê Organizador Local”, declarou a CAF, em comunicado. A instituição afirmou ainda que acompanha os feridos nos hospitais locais.
Apesar da confusão ter ocorrido antes do jogo começar, a partida foi realizada normalmente. A seleção de Comores atravessa um surto de Covid-19 e teve que atuar sem goleiro de ofício, já que os dois que tinha estavam afastados. Assim, a posição foi assumida pelo lateral-esquerdo Chaker Alhadur. Para piorar a situação, o zagueiro Nadjim Abdou, capitão da equipe, foi expulso logo aos sete minutos de jogo. Ainda assim, os camaroneses não golearam: a partida acabou com vitória dos anfitriões por 2 a 1. Nas quartas-de-final, Camarões enfrentará Gâmbia.
Jovem Pan