Parece que todo mundo anda com vontade de trazer cor para as paredes da casa, não é? Então, o que acham de avançarmos um pouco mais, rumo às texturas e estampas? Nessa fase, entra em cena o bom e velho papel de parede e, junto dele, muitas incertezas ao escolher o modelo e dúvidas sobre como aplicá-lo. Para isso, reunimos algumas dicas que farão toda a diferença no acabamento final. Vamos lá!
Acertando na escolha!
O mercado dispõe de vários modelos com diferentes padronagens e formas de aplicação. Existem as lâminas adesivadas e os rolos que necessitam de cola para fixação. Se o critério do “Use bem o que se tem” for a sua boa vontade para aplicá-lo, opte pelo papel de parede adesivo, pois é a opção que melhor se adequa a qualquer necessidade de correção durante a colocação na parede. Vale lembrar que as opções vinílicas também são indicadas nessa situação devido a resistência do papel.
Medindo a parede…
Essa etapa é fundamental no processo de escolha, pois aqui vamos definir a quantidade de rolos do papel a ser aplicado. Considere sempre uma folga de 20% a mais no calculo para compra a fim de que as estampas ou desenhos possam ser encaixados da forma correta e que eventuais imprevistos atrapalhem o processo. A maioria das lojas disponibiliza a visita técnica de um profissional para medição da parede. Se for possível, solicite.
Preparando a parede
Recomenda-se passar uma lixa fina na parede que vai receber a aplicação do papel, pois esse processo facilita a fixação e evita eventuais descolamentos, principalmente nas laterais e nas pontas. Em tempo, se a parede que vai receber o papel estiver pintada com cores fortes ou intensas, o ideal é passar uma ou duas demãos de tinta branca antes de seguir com a instalação, pois a tinta escura pode alterar o resultado visual das padronagens dos papéis com pouca espessura.
Qual seria a parede ideal para aplicar o papel?
Halls de entrada, lavabos, fundos de corredor e paredes atrás da cabeceira da cama estão entre os locais mais comuns para a instalação desse tipo de revestimento nas residências. Tecnicamente, recomenda-se optar por paredes que estejam no sentido oposto à janela, por conta da incidência natural da luz no ambiente.
A estampa do papel também interfere no critério da área de instalação. Modelos padronizados com pequenas figuras ou geométricos cabem em paredes menores. Já os que possuem um desenho ou arte diferenciada podem requerer uma parede maior. Comprimento e altura da área que vai receber o papel devem ser avaliados previamente com bastante cautela.
Escolhendo o modelo!
Escolher a estampa para o papel de parede requer uma análise de todo o ambiente. Se a padronagem for simples, opte por cores suaves para evitar conflitos visuais com os quadros ou adornos que serão instalados ou produzidos nessa parede. Agora, se a estampa for ampla e colorida, imagine-a como um grande quadro no ambiente – pondere o tema e a paleta cromática que compõe o painel. Consulte um designer de interiores ou arquiteto para que a estampa possa ser aplicada num projeto 3D. Isso evitará surpresas indesejáveis!
Aplicação correta e sem bolhas
Eu, particularmente, sempre recomendo a contratação de um profissional para a instalação de papel de parede. É um investimento a ser ponderado por conta dos transtornos que podem ocorrer durante o processo de colocação. No entanto, se você optar pelo esquema “DIY” ou “faça você mesmo” tenha em mãos, além do papel de parede, uma escada, fita métrica, régua, estilete, e até um cartão – pode ser cartão de plástico – além de uma agulha fina. A parede já deve estar preparada de acordo com os critérios que vimos anteriormente.
O primeiro passo é acertar o caimento do papel, que precisa ficar bem alinhado. Para isso, fixe a ponta do papel na parede junto ao teto e veja como segue o caimento até o chão. É preciso tempo e paciência durante esse processo, pois qualquer deslize altera o resultado final. O cartão de plástico é usado para fixar bem os cantos do papel e a agulha para retirar o ar de possíveis bolhas que surgirem na superfície.
Casa Vougue