Boi gordo: preços caem no país e efeitos do clima sugerem piora

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O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços mais baixos em importantes praças de produção e comercialização nesta terça-feira (17). Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por nova queda dos preços no curto prazo, considerando a frente fria que avança sobre o país que tende a reduzir a capacidade de retenção do pecuarista.

“Basicamente os frigoríficos não têm encontrado dificuldades na composição de suas escalas de abate, e devem seguir exercendo pressão sobre os pecuaristas no restante do mês. O término do lockdown na China na virada de mês é um ponto importante a ser considerado, o que tende a desafogar a logística global com a retomada das operações mais próximas a sua normalidade no porto de Xangai. Os preços do boi gordo terão maior potencial para reajustes no início da entressafra, avaliando um período menos ofertado e com perspectiva de bom ritmo de exportação”, assinalou Iglesias.

Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 316,00 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 289,00.

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Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 283,00. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 290,00 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 290,00 para a arroba do boi gordo.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma queda das cotações no curto prazo.

O quarto traseiro seguiu com preço de R$ 23,20 por quilo. O quarto dianteiro seguiu no patamar de R$ 16,20 por quilo. A ponta de agulha seguiu precificada a R$ 16,30 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 2,19%, sendo negociado a R$ 4,9410 para venda e a R$ 4,9390 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9270 e a máxima de R$ 5,1040.

Canal Rural