Oportunidades de agregação de valor a produtos de baixo carbono ou carbono neutro, ações governamentais para a descarbonização da agropecuária brasileira e tecnologias de manejo do solo para a mitigação de gases de efeito estufa. Esses foram alguns dos temas abordados nesta quarta-feira (18) no Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja 2022, que está acontecendo nesta semana em Foz do Iguaçu (PR).
Quando se fala em descarbonização dos sistemas de produção de soja, pesquisa e tecnologias são indispensáveis, e o Brasil tem avançado nesse campo. Para o pesquisador Henrique Debiasi, da Embrapa Soja, a agricultura brasileira tem uma das produções mais sustentáveis do mundo. Mas ainda falta credenciamento ao país.
As tendências no mercado mundial da soja também foram destaque neste terceiro dia de congresso. Os participantes puderam analisar o mercado atual e entender as novas perspectivas e demandas do setor no cenário. Um olhar global estruturado e planejado para o futuro ajuda a compreender e administrar melhor o agronegócio brasileiro.
Na agenda desta quarta-feira, também foram apresentadas as inovações no diagnóstico fitossanitário da soja e as tomadas de decisões de manejo, assim como as ferramentas de edição gênica para a obtenção de plantas com características de interesse agronômico. Na programação da Arena Inova Soja, foram apresentados trabalhos nas áreas de entomologia, fitopatologia, genética, melhoramento e biotecnologia, economia rural e socioeconomia.
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