O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado uma prévia oficial da inflação (IPCA), teve avanço de 0,69% no mês de junho, divulgou nesta sexta, 24, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa uma aceleração, após este índice registrar 0,59% em maio. Em junho de 2021, a taxa foi de 0,83%. Considerando o período de 12 meses, a taxa é 12,04%, bastante acima da meta do Banco Central (BC) de 3,5% para a inflação em 2022, com variações admitidas de 1,5% para mais ou para menos (ou seja, com piso em 2% e teto em 5%). No acumulado dos seis meses do ano até agora, o IPCA-15 registrou alta de 5,65%.
Os principais “culpados” pelo resultado foram o aumento nos planos de saúde, que ficaram em média 2,99% mais caros e responderam por 0,10% no aumento do IPCA-15, e o setor de Transportes, que ficou 0,84% e representou 0,19% do total; no entanto, o número é uma desaceleração em relação a maio, quando ficaram 1,8% mais caros. A desaceleração foi causada principalmente pelos combustíveis: embora o diesel tenha subido 2,83%, o etanol e a gasolina caíram 4,41% e 0,27%, respectivamente; por outro lado, outras partes do setor tiveram altas, como as passagens aéreas (11,36%), o seguro voluntário de veículo (4,20%) e o emplacamento e licença (1,71%). As motocicletas (1,66%), os automóveis novos (1,46%) e os automóveis usados (0,12%) também subiram. A conta de luz ficou 0,68% mais barata com o fim da bandeira ‘escassez hídrica’, mas o item ‘habitação’ teve alta de 0,66%. Todos os grupos monitorados pelo IBGE no IPCA-15 tiveram aumentos.
Vestuário: 1,77%
Saúde e cuidados pessoais: 1,27%
Artigos de residência: 0,94%
Transportes: 0,84%
Habitação: 0,66%
Despesas pessoais: 0,54%
Comunicação: 0,36%
Alimentação e bebidas: 0,25%
Educação: 0,07%
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