Como já foi amplamente divulgado pela Citroën, além da nova geração do C3 a marca francesa vai nacionalizar os outros dois irmãos de projeto do hatch, um deles com estreia programada para 2023 e o terceiro esperado para 2024. Toda a família sairá da linha de montagem da Citroën em Porto Real (RJ).
Enquanto o novo C3 foi concebido para atuar no segmento de hatches compactos, apesar do estilo mais robusto em relação a outros representantes da categoria, vale dedicarmos nossa atenção ao segundo integrante do programa C-Cubed, que vai posicionar a Citroën entre os SUVs de forma competitiva.
O modelo em questão deverá ser o segundo irmão do C3 a ganhar nossas ruas ao longo do ano que vem, sendo que ele deverá ser o sucessor natural do C4 Cactus.
A novidade, assim como o C3 e os demais integrantes do programa C-Cubed, será baseada na plataforma CMP e podemos, inclusive, esperar um tamanho mais generoso para o futuro SUV, talvez gravitando nos 4,30 m, comprimento suficiente para posicioná-lo diretamente na disputa com outros SUVs compactos nacionais.
Assim como observamos no C3, é esperado que o seu irmão SUV preserve o atributo da robustez para o desenho da carroceria, algo visto nas projeções de Kleber Silva. Sem dúvida essa é uma característica que permeia a decisão dos consumidores na escolha de um SUV e deve ser naturalmente enfatizada em um modelo que deseja obter sucesso no segmento.
Considerando o que a Citroën já deixou transparecer sobre o novo C3, é provável que o seu irmão SUV também aposte em qualidades como o custo-benefício competitivo, bem como os baixos custos de manutenção e de propriedade de maneira geral.
A preocupação em oferecer uma cabine mais espaçosa e versátil também deverá figurar entre as premissas do futuro modelo.
Até o momento, a Citroën não tornou oficial o leque de opções mecânicas que encontraremos na gama C3, porém apurações nos bastidores sinalizam para a presença dos motores 1.0 e 1.6 16V flex.
Levando em conta o maior porte do SUV compacto, não seria improvável considerar que a Citroën poderia ofertar o motor 1.6 16V flex para os catálogos mais acessíveis e, quem sabe, o 1.0 turbo com injeção direta que fez sua estreia sob o capô do Fiat Pulse.
Vamos lembrar que as duas marcas hoje integram o portfólio da Stellantis, portanto o intercâmbio de componentes entre as fabricantes do grupo será mais do que natural. O próprio Peugeot 208, por exemplo, recebeu recentemente o motor 1.0 Firefly da gama Fiat nas novas versões Like e Style.
Acertando no design, na precificação e na escolha do conjunto mecânico, o futuro SUV compacto irmão do C3 deverá ser um reforço fundamental na estratégia da Citroën para reaver uma posição de destaque no mercado brasileiro.
Com o incremento na concorrência, em especial em um segmento cada vez mais competitivo, todos nós seremos beneficiados. Logo, vamos acompanhar de perto a futura novidade da Citroën.
Autoo