Homem de 31 anos é primeiro paciente da varíola dos macacos em Presidente Prudente

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A Prefeitura de Presidente Prudente (SP) informou, na manhã desta quinta-feira (25), as características do primeiro paciente confirmado com o vírus da varíola dos macacos na cidade. Trata-se de um homem, de 31 anos, que foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Conjunto Habitacional Ana Jacinta na última sexta-feira (19).

Segundo as informações da Prefeitura, o homem procurou atendimento médico com suspeita da doença. Na ocasião, amostras foram coletadas e enviadas para exames junto ao Instituto Adolfo Lutz, com resultado divulgado na tarde desta quarta-feira (24).

O homem, que apresentou sintomas após uma recente viagem à cidade de São Paulo (SP), está isolado e passa bem, sem qualquer risco nem complicações. Ele mora com a mãe e o pai, que também estão em isolamento.

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Esta foi a primeira confirmação da monkeypox no Oeste Paulista divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

O Estado de São Paulo tem 2.640 casos confirmados da doença. O atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos.

O que é a varíola dos macacos?

Trata-se de doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família do vírus da varíola humana.

Os casos dessa infecção eram relativamente comuns na África Central e na África Ocidental, especialmente em regiões com florestas tropicais. Mais recentemente, o número de casos parece ter aumentado também em áreas urbanas.

Apesar do nome, os principais hospedeiros desse vírus na natureza são roedores. Mas primatas não humanos também são afetados por esse tipo de varíola.

Como a varíola dos macacos é transmitida?

A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada.

O vírus ainda pode ser passado de mãe para filho durante a gestação, através da placenta.

Até agora, o patógeno não foi descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a pele entre as pessoas envolvidas.

Muitos dos casos registrados até o momento foram observados em homens que fazem sexo com outros homens. Isso levou, inclusive, a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido a pedir que esses indivíduos prestem mais atenção a coceiras ou lesões de pele que lhes pareçam incomuns, especialmente na região anal e genital.

Eles foram orientados a contatar seus serviços locais de saúde no caso de algum sintoma ou preocupação. Mas autoridades ressaltam que qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode ser contaminada.

Animais infectados, como macacos, ratos e esquilos, também podem transmitir o vírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que o período de incubação (o tempo entre o vírus invadir as células e o aparecimento dos primeiros sintomas) costuma variar de seis a 13 dias, mas pode chegar até a 21 dias.

Prevenção contra a monkeypox:

Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;

Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;

Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;

Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;

Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

Sintomas da monkeypox:

O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;

Caroços no pescoço, nas axilas e na virilha;

Febre;

Dor de cabeça;

Calafrios;

Cansaço;

Dores musculares

G1PP