ANS determina que planos cubram teste para varíola dos macacos

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SEATTLE, WA - JULY 12: A swab that tested positive for the Monkeypox virus is seen at the UW Medicine Virology Laboratory at the UW Medicine Virology Laboratory on July 12, 2022 in Seattle, Washington. The UW Medicine Virology Laboratory is one of a handful of clinical reference labs in the country to offer laboratory-developed PCR tests for the detection of the Monkeypox virus. Karen Ducey/Getty Images/AFP (Photo by Karen Ducey / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, nesta segunda-feira, 19, que os planos de saúde privados cubram o teste para diagnóstico da varíola dos macacos. Nesta terça-feira, 20, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro para o primeiro produto voltado para diagnóstico da doença no Brasil. Produzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o teste é composto por um kit molecular que conta com um ensaio multiplex, tecnologia capaz de detectar a nível molecular os genes da doença.

Com a medida da ANS, os beneficiários de planos de saúde que apresentarem indicação médica, conforme definição do Ministério da Saúde (MS), poderão realizar o teste para a detecção do vírus. Até esta manhã, foram confirmados 7.019 casos positivos da doença e duas mortes no país. “A inclusão do exame complementar na lista de coberturas obrigatórias foi feita de forma extraordinária, diante do cenário da doença que, atualmente, põe o Brasil entre os seis países com o maior número de casos confirmados em todo o mundo”, diz nota publicada no site da ANS.

A agência ainda completa dizendo que a incorporação do teste faz parte do processo dinâmico de revisão do rol de procedimentos. “Esta é a 12ª atualização da lista de coberturas obrigatórias em 2022, que incluíram 11 procedimentos e 20 medicamentos somente neste ano, bem como ampliações importantes para pacientes com transtornos de desenvolvimento global, como o Transtorno do Espectro Autista, além do fim dos limites para consultas e sessões de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia, desde que sob indicação médica”, completa a nota.

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