Digitalização no agro: demanda por profissionais deverá crescer até 400% em 2030

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O mercado de trabalho no agronegócio está em forte transformação. O movimento é resultado da crescente digitalização no campo, que já impacta o perfil dos profissionais que atuam no setor. Um estudo feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável projetou, por exemplo, um crescimento de 400% no número de vagas para técnico em agricultura digital em 2030.

A expectativa é que a demanda saia de 5,8 mil no curto prazo para 29 mil daqui a oito anos. Entre os novos trabalhos do futuro estão o de engenheiro agrônomo digital, técnico em agronegócio digital e técnico em agricultura digital. A pesquisa, chamada Profissões Emergentes na Era Digital, projetou a falta de profissionais especializados com a alta demanda que se desenha. O cenário está em linha com as previsões feitas pela Associação das Empresas de Tecnologia, que estima demanda de 797 mil talentos para empresas de tecnologia (não apenas do agro) nos próximos três anos.

Uma pesquisa da PWC revelou que, nos próximos três anos, haverá uma mudança importante no perfil da força de trabalho global. Funções tradicionais que hoje representam cerca de 15,4% vão encolher para 9% até 2025 do mercado de trabalho. A concorrência pelos profissionais preparados para atender as demandas da era digital está avançando em diversos setores, e o agronegócio precisará entrar na disputa por essa mão de obra especializada. É preciso dar ritmo à formação de profissionais que desejam atuar no agro para conseguir atender a nova era no setor.

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Uma era já marcada por pioneirismo e inovação, uma era em que agropecuaristas tomam decisões baseadas em dados, fazem compras online e em que jovens produtores lideram a adoção de tecnologia no Brasil do agro.

Jovem Pan