Para garantir o andamento das campanhas de vacinação, o Ministério da Saúde acompanha diariamente a atualização de dados dos brasileiros vacinados e todas as notificações registradas por estados e municípios nas plataformas de informação. O Governo Federal detém o número de vacinados, por CPF, além do tipo de vacina administrada, data de aplicação e as doses de reforço.
O próprio cidadão pode acessar a sua situação vacinal contra o coronavírus e histórico clínico por meio do ConecteSUS – plataforma que disponibiliza comprovante de vacinação em português, inglês e espanhol, além de dados de autenticação. O aplicativo, criado em 2020, já tem mais de 35 milhões de downloads.
O andamento da campanha contra a Covid-19 também é atualizado diariamente na plataforma LocalizaSUS, onde a partir das notificações de estados e municípios, é possível saber quantos brasileiros estão vacinados com todas as doses da vacina. A consulta é simples e pode ser feita por todos os brasileiros. Por essa plataforma, o Governo Federal mantém a atualização de distribuição de insumos, medicamentos, testes, ventiladores, habilitação de leitos, repasse de recursos para municípios e outras informações essenciais para o enfrentamento da pandemia. Mesmo com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), todos os dados permanecem disponíveis e atualizados.
Desde o início da pandemia, o Governo Federal apostou na compra diversificada de vacinas, de vários laboratórios, garantindo mais de 700 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 com um investimento de mais de R$ 37 bilhões. Destas, mais de 550 milhões de doses já foram distribuídas a todos os estados e Distrito Federal – incluindo as destinadas para os povos e comunidades tradicionais.
“Os dados da vacinação e distribuição de imunizantes contra a Covid-19, bem como número de casos e óbitos registrados, são observados de perto e disponibilizados publicamente no LocalizaSUS. Os dados epidemiológicos também são atualizados diariamente, informando a população, inclusive, o percentual de recuperados e pacientes em acompanhamento”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O ministro também segue alertando, constantemente, sobre a importância da dose de reforço para manter a proteção contra casos graves e óbitos pela Covid-19. Até agora, mais de 77 milhões de brasileiros ainda não retornaram aos postos de vacinação para tomar a primeira dose de reforço, recomendada quatro meses após a segunda dose. Cerca de 24 milhões de pessoas, que já podem tomar a segunda dose de reforço (quatro meses após o primeiro reforço), também não se vacinaram. É importante reforçar que as doses disponíveis nas salas de vacinação de todo Brasil são eficazes contra a doença.
O Ministério da Saúde, desde as primeiras tratativas com os laboratórios fabricantes de imunizantes contra a Covid-19, segue em contato constante para garantir a entrega das doses e a atualização das vacinas quando necessário. Após a articulação da pasta com a Pfizer e a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os primeiros lotes da vacina bivalente, de acordo com previsão do fabricante, devem chegar ao Brasil no início de dezembro. Os imunizantes são eficazes por conter a mistura de cepas do vírus SarsCov-2.
“É importante ressaltar que o Ministério da Saúde possui acordo com a farmacêutica Pfizer, assinado ainda em novembro de 2021, que contempla a entrega de todas as vacinas disponíveis e aprovadas pela Anvisa, ressalta o ministro Queiroga. A entrega da vacina bivalente ao Brasil está em negociação há, pelo menos, dois meses.
Já a estratégia de vacinação para o próximo ano está em discussão pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), assim como o quantitativo necessário de doses para garantir a continuidade da imunização da população e a máxima proteção contra a Covid-19.
A mais recente atualização do Ministério da Saúde mostra que aproximadamente 80% da população receberam as duas doses ou dose única da vacina contra a Covid-19. Mais de 101 milhões de doses de primeira dose de reforço foram aplicadas até o momento.
Do diagnóstico ao tratamento
Para garantir o diagnóstico de Covid-19, o teste RT-PCR é considerado padrão ouro no SUS porque apresenta alta sensibilidade e alta especificidade. Desde o início da pandemia, mais de 32,2 milhões de reações de RT-PCR foram enviadas para todos os estados e o Distrito Federal. A metodologia utilizada identifica todas as variantes da Covid-19.
O Brasil já conta com medicamentos incorporados ao SUS para tratamento da Covid-19. Cinquenta mil tratamentos do antiviral formado pelos comprimidos nirmatrelvir e ritonavir foram distribuídos a todos os estados e o Distrito Federal de maneira proporcional e igualitária – respeitando discussões feitas com as unidades federativas. O País também poderá contar com outros 50 mil tratamentos já no começo do próximo ano, de acordo com previsão feita pelo próprio laboratório fabricante.
Para além do foco na prevenção da doença, por meio das vacinas, o Governo Federal também investiu na assistência das pessoas que necessitem de atendimento médico por complicações da Covid-19. Mais de 19,5 mil leitos foram habilitados ao custo de R$ 14 bilhões. Os dados de leitos habilitados por ano e localidade também são públicos e podem ser acessados no LocalizaSUS.
Nathan Victor – Ministério da Saúde