O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) realizou, na manhã desta quarta-feira (7), uma vistoria no Hospital Regional (HR), de Presidente Prudente (SP).
O promotor Gilson Amâncio de Souza foi até a unidade hospitalar após denúncias devido à lotação, da falta de vagas no setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), da forma de atendimento e, por cerca de uma hora, esteve no local realizando a fiscalização.
A vistoria foi acompanhada pela diretora técnica do HR, Priscila Buosi Rodrigues.
Conforme o promotor informou à TV Fronteira, o problema que reflete no HR é uma junção de vários outros, como por exemplo, pacientes de outras cidades que precisam recorrer ao Hospital Regional para atendimento, pacientes que chegam de forma direta para a unidade, antes mesmo de buscar um atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e Unidade de Pronto-Atendimento (UPA).
Amâncio ressaltou ainda que, com base nas observações realizadas nesta quarta-feira, irá solicitar mudanças, tanto para municípios, unidades de saúde e Poder Público.
Já a diretora técnica do HR disse nesta terça-feira (6), a unidade estava com o limite de ocupação operacional, ou seja, eram mais pacientes do que a estrutura do hospital comportava. Porém, segundo Priscila, a situação nesta quarta-feira é “menos pior”.
Ela informou ainda que as “vagas zero”, que também objetivou essa fiscalização, são vagas oferecidas pelo hospital, pelo sistema da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), que não oferece acomodação, porém, oferece assistência.
O Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (Ciop) informou, por meio de nota, que 12 pessoas esperam por vaga no sistema Cross na UPA da Zona Sul e 16 na unidade da Zona Norte.
O MP disse ainda que irá acompanhar a situação, levantar informações do que foi apurado durante fiscalizações nas UPAs, realizadas nesta terça-feira, para tentar as medidas necessárias com outras cidades e unidades de saúde para que a situação melhore.
G1PP