Nesta terça-feira, 10 (horário local), o diretor da comissão de saúde da província de Henan, na China, anunciou que 89% dos moradores foram diagnosticados com Covid-19. Segundo um relatório do London Evening Standard, a grande maioria dos doentes foi infectada no dia 6 de janeiro. Henan é a terceira província mais populosa do país e o surto pode ter chegado a 88,5 milhões de pessoas. O ‘boom’ de infecções aconteceu depois de um grande protesto em frente à fábrica da Zybio, que produz testes de antígeno, na cidade de Chongqing, e após o governo encerrar a política de “covid-zero” que impôs restrições pesadas nos últimos três anos.
Os hospitais em Pequim ficaram sem leitos para tratar pacientes infectados na última semana, e alguns precisaram sentar no chão dos corredores ou levar seus próprios leitos. Cenas parecidas aconteceram no Brasil no auge da pandemia, em 2020. O professor de medicina da NYU, Dr. Marc Siegel, disse em entrevista à Fox News americana que a China pode estar enfrentando o surto por insistir em suas próprias vacinas. “A China manteve suas próprias vacinas, que são inferiores às nossas, e não houve muita aceitação recente de vacinas, então elas já se esgotaram”, disse.
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