A Copa do Mundo Feminina está recebendo um aumento de 300% na sua premiação total em dinheiro para a edição deste ano, marcada para acontecer entre julho e agosto, na Austrália e Nova Zelândia. O torneio, que será disputado pela primeira vez com 32 seleções, terá um fundo de US$ 150 milhões (R$ 792,2 milhões na cotação atual) para distribuir entre os países participantes. O valor representa um aumento considerável em relação à edição de 24 equipes, em 2019, quando o montante a ser dividido foi de US$ 38 milhões. Segundo Gianni Infantino, presidente da Fifa, parte do prêmio em dinheiro deve ser dedicado ao pagamento das atletas. A declaração ocorreu nesta quinta-feira, 16, logo após o cartola ser reeleito no cargo por aclamação até 2027.
Infantino estabeleceu uma meta de premiação igual para homens e mulheres em suas próximas Copas do Mundo, em 2026 e 2027, respectivamente – uma tarefa difícil quando as 32 seleções masculinas dividiram US$ 440 milhões (R$ 2,3 bilhões) na Copa do Mundo do ano passado no Catar. O presidente da Fifa também expressou novamente seu descontentamento com as emissoras por oferecerem muito pouco pelos direitos de TV da competição. O cartola disse que a Fifa não venderá os direitos de transmissão do torneio na Austrália e na Nova Zelândia pelos preços atualmente oferecidos. “As mulheres merecem muito, muito mais do que isso e estamos aqui para lutar por elas e com elas”, afirmou o mandatário. Segundo ele, algumas emissoras, incluindo canais de serviço público, ofereceram até cem vezes menos pelos direitos do torneio feminino.
Jovem Pan