A Petrobras já discute internamente o seu novo plano estratégico para o próximo quinquênio, mas segundo Mauricio Tolmasquim, gerente da empresa, o planejamento só deve ser divulgado em novembro de 2023. Segundo o executivo, a transição energética deverá aparecer como prioridade no novo plano. A estatal, inclusive, já está criando uma nova diretoria de transição energética e energias renováveis para cuidar do tema.
O próprio Tolmasquim foi indicado para assumir a nova pasta, mas ainda não teve a aprovação interna. Para ele, a Petrobras está atrasada na questão, mas ainda é possível acelerar a questão e liderar o processo, dado o porte da empresa. O executivo frisou que o investimento na área é um caminho inevitável no setor de petróleo e gás, já que aqueles que não adotarem critérios de sustentabilidade deverão ter dificuldades para obter empréstimos. “Na parte de descarbonização, a Petrobras está muito adiantada, porque o nível de carbono emitido por ela é muito menor que a média mundial e de suas concorrentes.
A gente tem que ganhar mais força na descarbonização dos produtos”, afirmou em um evento sobre sustentabilidade na sede do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). O atual plano estratégico da Petrobras (2023-2027) prevê investimentos de US$ 78 bilhões.
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