O bilionário Elon Musk declarou, nesta segunda-feira, 8, que vai eliminar do Twitter as contas com anos de inatividade. “Estamos depurando as contas que não tiveram atividade por vários anos, por isso que, provavelmente, seu número de seguidores vai cair”, advertiu o dono da rede social em um tuíte. Musk comprou a plataforma no fim de outubro do ano passado por US$ 44 bilhões. Desde então, o magnata começou a transformar seu funcionamento com ações que vão desde demissões em massa de funcionários a mudanças na dinâmica da rede social. “Trabalhamos duro para fazer com que seu ‘feed’ seja o mais interessante possível […] Como ele é hoje comparado com seis meses atrás?”, preguntou Musk em uma enquete.
Aproximadamente 46%, de um total de 1,5 milhão de participantes, respondeu “melhor”, e 38% “pior”. No fim de abril, o Twitter começou a eliminar o símbolo de verificado de milhares de usuários que não aderiram ao programa Twitter Blue. Para se ter ideia, nem o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nem o cantor Justin Bieber, e nem o papa Francisco foram poupados.
Musk tinha prometido se desfazer do símbolo azul, que ele chegou a descrever como um sistema que diferenciava os usuários entre “nobres e vassalos”. Como alternativa, o bilionário passou a vender o selo a qualquer um que pagasse US$ 8 mensais (R$ 40) pelo programa Twitter Blue, uma manobra que, segundo o próprio Musk disse no ano passado, “vai democratizar o jornalismo e empoderar a voz das pessoas”. Agora, apenas quem assinar o programa Twitter Blue poderá ter o símbolo de verificado, cuja cor muda segundo a natureza do perfil, além de outros benefícios, como escrever tuítes ou publicar vídeos mais extensos e editar publicações dentro do prazo de 30 minutos.
Jovem Pan