É falso que as vacinas contra a gripe causam câncer ou outras doenças

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Alguns sites e perfis de redes sociais investem exaustivamente em falas mentirosas que trazem desinformação sobre as vacinas. Um dos vídeos que circulam na internet diz que os imunizantes contra a gripe carregam “vírus e fungos do câncer”. Isso é mentira! O Ministério da Saúde reforça que todas as vacinas passam por rigorosos testes e análises antes de serem aplicadas na população e não há qualquer comprovação científica quanto ao risco de pessoas desenvolverem câncer por serem vacinadas.

A vacina Influenza (gripe) é fabricada com vírus inativados, fragmentados e purificados, ou seja, não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença. Além disso, a composição e a concentração de antígenos são atualizadas a cada ano, seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entenda porque você precisa se vacinar contra a Influenza todo ano

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A estratégia de vacinação contra a gripe foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. A vacina é segura, efetiva e pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário nacional.

“Orientamos que os municípios aproveitem a oportunidade da visita das pessoas à unidade de saúde para atualizar também a imunização contra a Covid-19 e, se for possível, atualizar outras vacinas pendentes no calendário de cada um”, explica o diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti.

As vacinas contra a gripe oferecem imunidade às três cepas mais prevalentes. Confira abaixo a lista de grupos prioritários para a imunização:

Idosos com 60 anos e mais

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)

Gestantes e puérperas;

Povos indígenas;

Trabalhadores da saúde;

Professores das escolas públicas e privadas;

Pessoas com comorbidades;

Pessoas com deficiência permanente;

Forças de segurança e salvamento;

Forças armadas;

Caminhoneiros;

Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

Trabalhadores portuários;

Funcionários do sistema prisional;

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

População privada de liberdade.

Ministério da Saúde