O Brasil ficou entre os últimos colocados no estudo internacional de progresso em leitura. A pesquisa foi feita com 65 nações em regiões de referência. O Brasil ficou a frente apenas de quatro nações ao longo de 2021. A inclusão para avaliar o nível educacional do país foi uma iniciativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Por isso, essa foi a primeira vez que o Brasil apareceu no estudo do Pirls. Os alunos brasileiros tiveram uma média de 419 pontos, ficando acima de Jordânia (381), Egito (378), Marrocos (372) e África do Sul (288). O país teve desempenho semelhante ao de Kosovo (421) e Irã (413).
Países como Azerbaijão e Uzbequistão conseguiram resultados melhores que o do Brasil. Nenhum outro país da América Latina participou da avaliação. Os melhores desempenhos foram de Singapura (587), Irlanda (577) e Hong Kong (573). O levantamento foi feito com 4.941 estudantes do 4º do Ensino Fundamental por meio de prova. Por ter acontecido em 2021, o ranking reflete hábitos da pandemia de Covid-19 e do fechamento de escolas.
Dados da avaliação federal do mesmo ano já tinham revelado prejuízos na aprendizagem dos estudantes de todas as etapas de aprendizagem da educação básica, sobretudo entre os mais novos. A pontuação média dos alunos brasileiros coloca o país no nível baixo de proficiência do Pirls, com quatro em cada dez não dominando habilidades básicas de leitura.
Jovem Pan