A cantora Rita Lee deixou claro antes de morrer que não gostaria que seu corpo fosse enterrado. Ela explicou o motivo em seu livro “Rita Lee – Outra Autobiografia”, lançado no dia 22 maio, cerca de duas semanas após sua morte. “Tenho certa implicância com cemitérios. Lá, até há monumentos bonitos e rola uma paz em meio aos monólitos de cimento e anjos de mármore em respeito aos mortos. Mas acho que túmulos ocupam o lugar de pessoas vivas, e que cemitérios poderiam virar parques e praças, quem sabe até moradias”, escreveu a eterna rainha do rock brasileiro em sua última obra.
Ainda no livro, Rita falou que gostaria de ser cremada – desejo que a família acatou – e revelou o que gostaria que fizessem com suas cinzas. “Quero ser cremada e ter as cinzas jogadas na minha horta caseira sem agrotóxicos para me transformar numa alface suculenta”, instruiu a cantora. A morte de Rita aconteceu no dia 8 de maio em sua residência, em São Paulo. Conforme divulgado em nota oficial, ela estava “cercada de todo o amor da sua família, como sempre desejou”. Dona dos hits Amor e Sexo, Erva Venenosa e Lança Perfume, a irreverente atista tinha 75 anos, era casada com músico Roberto de Carvalho e mãe de três filhos: Beto, João e Antônio.
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