Autoridades da Austrália informaram nesta quarta-feira, 26, que 51 das cem baleias-piloto que encalharam na praia Cheynes, no oeste do país, morreram. Eles esperam que outros 45 cetáceos sobrevivam. Os animais foram avistados na terça-feira e voluntários e especialistas se reuniram para conseguir ajudá-los, porém, apesar dos esforços, dezenas morreram durante a noite. Peter Hartley, que supervisiona as operações de resgate, indicou que as baleias estavam sendo monitoradas por especialistas e, assim que se recuperassem, seriam conduzidas por voluntários em caiaques ao alto-mar. “Estamos otimistas, temos que ser otimistas”, declarou, admitindo que a situação é “altamente estressante para todos, voluntários e funcionários”. Um porta-voz do serviço de Parques e Meio Ambiente indicou que o departamento recebeu “centenas de ofertas de ajuda”, mas que contava com voluntários suficientes, por isso a população deveria manter-se “afastada da praia por razões de segurança”.
“Na área de resgaste há vários riscos, incluindo baleias grandes, angustiadas e possivelmente doentes, tubarões, ondas, maquinaria pesada e barcos”, explicou. Este fenômeno é comum na Austrália e Nova Zelândia. Em outubro de 2020, cerca de 500 baleias-piloto morreram após encalharem nas Ilhas Chatham, um arquipélago remoto da Nova Zelândia. Os cientistas não conseguiram explicar porque elas encalham, mas alguns pesquisadores apontam que pode ser devido a fato de as manadas se aproximarem demais da costa para se alimentar.
Jovem Pan