A semana vai se encerrando com movimentações negativas para os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) e cotações lateralizadas no mercado brasileiro, levemente pressionadas.
O Analista de Mercado da Céleres Consultoria, Enílson Nogueira, explicou que as quedas no mercado internacional vieram da volatilidade com novas notícias e desdobramentos do conflito do Leste Europeu e pela consolidação da produção de milho nos Estados Unidos em patamares que, apesar de menores do que anos anteriores, não são suficientes para deixar o mercado desconfortável.
Já para o Brasil, o analista aponta que as movimentações cambiais anularam as quedas vindas do internacional e deixaram as cotações mais lateralizadas. Para o curto prazo dos próximos 15 a 20 dias, a expectativa é de preços se mantendo pressionados e lateralizados com a colheita da segunda safra ainda avançando no país.
Porém, quando analisa o cenário mais à frente, Nogueira destaca uma tendência de melhora das cotações do milho no país na reta final de 2023 e no começo de 2024. Entre os fatores que podem ajudar nesta elevação estão as exportações avaancando entre setembro, outubro e novembro e a perspectiva de diminuição de área plantada com milho na safra de verão 2023/24.
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