Augusto Melo é eleito presidente do Corinthians e encerra dinastia do grupo de Andrés Sanchez após 16 anos

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Augusto Melo, da Chapa 12 , foi eleito o novo presidente do Corinthians, neste sábado, 25. Em votação realizada no Parque São Jorge, no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, o candidato da oposição derrotou André Luís de Oliveira, o André Negão, da situação. Nesta sexta-feira, 24, um levantamento da Paraná Pesquisas já dava o opositor como favorito a ganhar o pleito. Com o resultado, ele encerra a dinastia do grupo político Renovação e Transparência, que estava no poder havia 16 anos, desde 2007, com o início da era Andrés Sánchez. Apoiado pela Gaviões da Fiel, a principal torcida organizada do clube, Melo terá grandes desafios em seu mandato, válido pelo próximo triênio (2024, 2025 e 2026). Além de tirar o Timão de uma fila de quatro anos sem erguer uma taça, o presidente eleito precisará administrar uma agremiação endividada.

Quem é Augusto Melo?

Augusto Melo, de 57 anos, é um empresário da indústria têxtil. Sócio do Corinthians há 40 anos, ele se apresenta como um torcedor que passou a se interessar pela política do clube. Além de conselheiro, passou pelas categorias de base do Timão. Até então pouco conhecido do público, ele ganhou força nos últimos meses após criticar publicamente o presidente Duílio Monteiro Alves. Em entrevista à Jovem Pan Esportes, em agosto deste ano, o então candidato afirmou que o foco de sua gestão seria no aumento da capacidade de torcedores na Neo Química Arena e investimentos na base. “O nosso sonho é aumentar a capacidade da Arena, independente do futebol, é no futebol que nós vamos investir. Já começamos a monitorar grandes atletas, não só brasileiros, mas sul-americanos e que tenham as nossas características. A prioridade também é o alojamento da base, ganhando em um dia no outro já estamos construindo.” Apesar de ganhar o apoio da Gaviões, na ocasião, ele disse que criaria um distanciamento das organizadas com o elenco. “Não tenho relação com organizadas, mas tenho conversas. A eles, eu disse: ‘Na minha gestão vocês não vão cobrar jogadores, vocês vão cobrar a mim e o meu treinador’”.

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