Parece que está na moda atualmente as montadoras reavaliarem seus planos acerca de carros 100% elétricos. Prova disso é que a Porsche voltou atrás em sua meta de ter um portfólio eletrificado amplo em breve. Ela pontua que esta mudança tem ligação direta com a demanda do público e com a infraestrutura para esses automóveis.
O portal Reuters conversou com uma fonte anônima ligada a montadora alemã sobre este assunto. Segundo o entrevistado, a marca se precipitou bastante e notou que a transição dos carros a combustão para os elétricos está demorando mais do que eles previram há cerca de cinco anos. Mesmo assim, ela ainda segue desenhando o projeto de eletrificação em sua gama.
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Eles pontuam que esperam ver um considerável aumento nas vendas dos modelos amigos do meio ambiente até 2030 e desse modo, os automóveis movidos a combustível fóssil serão eliminados aos poucos. Contudo, a meta até 2030 depende de dois grandes fatores: melhorias na infraestrutura por parte dos governos e também da demanda dos clientes.
Ainda que as buscas pelos carros elétricos estejam mais estagnadas, os Porsche 718 Boxter e Cayman a gasolina já se despedirão do público em 2025. Segundo o portal Motor1.Com, o Macan elétrico vai matar em breve a versão a gasolina do SUV, em meados de 2026 e por fim, o Cayenne terá a quarta geração eletrificada revelada até o fim desta década.
Veja bem…
O projeto de eletrificação do portfólio da fabricante prevê ainda que o esportivo Panamera também se torne 100% elétrico, fique mais refinado e seja posicionado acima do Taycan. Vale lembrar que a Porsche não é a primeira montadora a expor publicamente uma mudança na visão acerca deste tema. Recentemente, a Bentley, Mercedes-Benz, Audi e outras empresas tiveram de reavaliar seus planos.
A Bentley adiou para 2033 o momento de ser apenas elétrica. A Mercedes-Benz vai continuar a oferecer carros a combustão na década de 2030, logicamente que com uma motorização mais eficiente e ecológica. A Audi afirmou que focará inicialmente nos modelos híbridos plug-in e que os elétricos virão mais para frente. Já na contramão dessas, estão a Toyota e a BMW.
No caso da fabricante dona do sedã médio Corolla, o presidente da empresa Akio Toyoda, já havia pontuado que o mercado de carros elétricos não teria força para superar mais de 30% de vendas e por isso planeja com bastante cuidado sua linha. Já a BMW aposta forte nos modelos que usam energia elétrica, só que nunca deu uma data exata para eliminar de fato seus carros movidos a combustível fóssil.
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