Wall Street abre em alta depois de ter registrado o pior dia em quase dois anos

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Wall Street abriu nesta terça-feira (6) em terreno positivo e o seu principal indicador, o Dow Jones Industrial, subia um tímido 0,07% no início do pregão, depois que a Bolsa de Valores de Nova York sofreu ontem o seu pior dia em quase dois anos. Dez minutos depois do toque do sino, o Dow Jones situou-se em 38.876 pontos, enquanto o S&P 500 subia 0,36%, para 5.236 pontos, e o tecnológico Nasdaq avançava 0,41%, até 18.088. As altas acontecem após um declínio acentuado nas negociações de segunda-feira (5), em meio a preocupações sobre uma possível recessão nos Estados Unidos.

Na véspera, o Dow Jones havia caído 2,6%, enquanto o S&P 500 perdeu 3%. Ambos os índices registraram as piores sessões desde setembro de 2022. Por sua vez, o Nasdaq caiu 3,4%. “Os mercados globais de renda variável estão cambaleando. Uma confluência de eventos parece ter atingido o seu pico, forçando uma mudança brutal no apetite pelo risco”, disse Jack Janasiewicz, estrategista de carteiras da Natixis IM Solutions, em um comunicado recente sobre a volatilidade do mercado.

O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) manteve inalterado o ambiente de taxas de juros elevadas na última quarta-feira e sugeriu que um corte ocorreria em breve, mas os dados ruins sobre o mercado de trabalho e a atividade industrial divulgados na quinta e na sexta-feira despertaram nervosismo entre os investidores.

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O relatório de emprego de julho nos EUA indicou que a criação de emprego abrandou para 114 mil postos de trabalho, menos do que o estimado, e a taxa de desemprego subiu para 4,25%, valor que se aproxima de um indicador de recessão conhecido como “regra de Sahm”, que compara a taxa média de desemprego dos últimos três meses com a dos últimos 12. Wall Street não foi o único mercado que subiu nesta terça-feira, já que as principais bolsas asiáticas, incluindo as de Tóquio, Seul e Taipei,também entraram em terreno positivo hoje, depois de uma segunda-feira com colapsos históricos.

*Com informações da EFE – Jovem Pan