O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de óbitos e incapacidade no mundo. De acordo com um levantamento, a doença deve provocar a morte de mais de 9 milhões de pessoas até 2050. Os impactos do tempo seco na saúde são perceptíveis, com sintomas como tosse, nariz e gargantas secas e dificuldade para respirar. Nas últimas semanas, essa tem sido a condição de praticamente todos os brasileiros. Além disso, os prejuízos das queimadas somados à poluição podem ser ainda mais nocivos. Um estudo publicado na revista The Lancet Neurology apontou um aumento de 70% dos casos de AVC nos últimos 31 anos, entre 1990 e 2021. Os pesquisadores identificaram a contribuição da poluição do ar na hemorragia cerebral fatal, responsável por 14% dos óbitos nesse período. A coordenadora da Neurologia Vascular do Hospital São Paulo, Gisele Sampaio, explica que a exposição à poluição e temperaturas mais altas é um fator de risco significativo. A inalação de partículas presentes no ar pode levar a um processo inflamatório dos vasos e pulmões, aumentando o risco de AVC e infarto agudo do miocárdio.
O AVC está entre as doenças mais letais do mundo e é a que mais provoca incapacidade funcional. Fatores como pressão alta, elevação do colesterol, sobrepeso e sedentarismo podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Segundo a Organização Mundial do AVC, até 2050, a doença pode matar mais de 9 milhões de pessoas por ano, com maior incidência em países de baixa e média renda. O AVC ocorre de maneira súbita, com sintomas como paralisia de um lado do corpo, dificuldade para falar e enxergar, tontura e dor de cabeça. Em caso desses sintomas, é crucial procurar uma unidade de saúde rapidamente, pois o atendimento rápido aumenta as chances de recuperação.
Jovem Pan