A Polícia Ambiental foi até uma casa no bairro Jardim Tropical para atender uma denúncia e encontraram dois cachorros na varanda do imóvel. Os agentes notaram que um deles estava visivelmente debilitado, com feridas nas orelhas, olhos e patas característicos de leishmaniose canina.
A tutora do animal disse que o cachorro estava sob seus cuidados há um tempo e que as lesões seriam resultado de uma briga com outro cão na rua, o que não condizem com o tipo de ferimentos presentes no animal, conforme a Polícia Ambiental.
Ainda conforme os agentes, a mulher disse que apenas aplicou um spray nas feridas. Também foi possível notar que não havia alimentação disponível para o cachorro e que, ao receber, um pouco de ração oferecida pela equipe, não conseguiu se alimentar “possivelmente em função da fraqueza que apresentava”.
Diagnóstico de leishmaniose
Uma equipe veterinária esteve no local, onde deram medicação para dor ao cachorro e o diagnosticou com suspeita de leishmaniose.
Além disso, a Vigilância Sanitária realizou a coleta de sangue para avaliar os animais e, após um teste rápido, foi confirmado o diagnóstico de leishmaniose no cão debilitado.
Diante do constatado, a mulher recebeu um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 3 mil “por praticar ato de maus-tratos a animal doméstico”.
A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil, onde o delegado deu voz de prisão em flagrante à tutora. Ela foi levada a uma unidade prisional e aguarda audiência de custódia.
O cachorro foi apreendido e encaminhado ao abrigo do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Presidente Epitácio.
G1PP
