A cidade de São Paulo, sob a liderança do secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Zamarco, decidiu não expandir o público-alvo da vacinação contra a dengue. Esta decisão foi anunciada durante a inauguração do novo pronto-socorro do Hospital São Paulo, localizado na zona sul da cidade. Atualmente, a campanha de vacinação está focada em crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos. Zamarco enfatizou que, a menos que haja doses próximas ao vencimento, não haverá ampliação do público-alvo. Além disso, ele solicitou ao Ministério da Saúde um aumento no fornecimento de vacinas para garantir uma maior adesão dentro do grupo já estabelecido.
Em um esforço para aumentar a cobertura vacinal, Zamarco revelou que a Secretaria da Saúde enviou um ofício ao Ministério da Saúde solicitando permissão para realizar a vacinação nas escolas. Atualmente, a vacinação contra a dengue é restrita às unidades básicas de saúde. A colaboração entre a Secretaria Municipal da Saúde e a Secretaria Municipal da Educação tem sido crucial para alcançar a meta de 95% de vacinação em outras campanhas de saúde pública. Durante o evento, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, assegurou que há vacinas suficientes para imunizar o público-alvo com as duas doses necessárias, já adquiridas pelo Ministério da Saúde.
Além das preocupações com a dengue, o secretário de saúde, Eleuses Paiva, também presente na inauguração, abordou a questão das oito mortes por febre amarela confirmadas no estado. Ele destacou a importância da vacinação contra a doença, especialmente com o aumento do ecoturismo e a proximidade do Carnaval. Paiva alertou que o vírus da febre amarela está presente principalmente em áreas rurais e que a vacinação é essencial para aqueles que planejam visitar essas regiões. Ele ressaltou que a imunização completa contra a doença requer 10 dias após a vacinação e que aqueles que receberam a dose fracionada devem se vacinar novamente para garantir a proteção total.
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