Embargo chinês continua pressionando preços do boi

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Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, enquanto em praças de produção e comercialização como do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo os preços da arroba ficaram estáveis, no Mato Grosso e na Região Norte o cenário de pressão é mais intenso.

“O embargo provisório pela China sobre algumas unidades frigoríficas brasileiras ainda gera desdobramentos regionais. No Mato Grosso, o viés de queda se intensifica em função desse quadro”, assinalou Iglesias.

Sob o prisma da oferta, haverá bom volume de animais de safra ao longo do mês de maio. O mercado deve encontrar espaço para altas mais consistentes entre os meses de junho e julho, quando o volume de oferta tende a reduzir e haverá maior dependência da oferta de animais confinados para a formação das escalas de abate, completou o analista.

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Em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 330 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 292.

Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 288 já em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 310 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 300 para a arroba do boi gordo.

Atacado

No mercado atacadista, o dia foi de preços de estáveis a mais altos para a carne bovina.

Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade da alta das cotações no curto prazo, considerando que além da entrada dos salários na economia há também o adicional de demanda durante o dia das mães.

No entanto, a preferência de importante parcela da população ainda recai sobre as proteínas mais acessíveis, a exemplo do frango e do ovo propriamente dito.

O quarto traseiro do boi ainda foi precificado a R$ 23,80 por quilo. O quarto dianteiro segue precificado a R$ 16,90, por quilo. Ponta de agulha foi cotada a R$ 16,70, por quilo, alta de R$ 0,20.

Canal Rural