Festival Diversonoridade agita Presidente Prudente a partir desta sexta-feira

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A partir desta sexta-feira (20) até domingo (22), o coletivo cultural Som na Linha, em parceria com artistas e fazedores de cultura, promove mais uma edição do festival colaborativo e independente de música autoral Diversonoridade, na Praça do Centenário, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP), das 18 às 22h.

Realizada desde 2019, a iniciativa busca fortalecer a cena da música autoral, democratizar o acesso à arte e ao fazer artístico de forma geral e criar uma rede colaborativa entre os e as artistas e profissionais da cultura da região.

Durante a pandemia, as atividades do coletivo foram adaptadas ao formato virtual, com edições em forma de lives. Agora, o festival retorna para a rua. Como de costume, o público pode curtir toda a programação de forma gratuita.

- PROPAGANDA -

Além dos shows musicais, esta edição contemplará ainda a feira da economia solidária, com mais de vinte artesãs e artesãos expondo seus trabalhos, entre itens de vestuário, perfumaria, artesanato, gastronomia, entre outros.

Uma exposição de fotografia também integra a programação. Em “Os caminhos dos mares”, o fotógrafo Murilo Hernandes traz imagens captadas durante uma viagem pela região costeira do sul do Brasil e Uruguai. Uma jornada intensa que convida a observar tanto para fora, quanto para dentro.

Rafael Costa, fundador do Som a Linha e um dos organizadores do festival, explica que, a fim de democratizar ainda mais o processo de seleção das atrações do evento, foram abertas inscrições para interessados em se apresentar, via formulários pela internet, o que resultou em 14 aplicações, entre grupos e artistas da cidade e região.

Outra forma de ampliar o alcance do festival foi criar um novo formato de apresentação, mais reduzido, com duração de até 15 minutos, para que artistas que ainda não têm repertório autoral que cubra os 30 a 40 minutos habituais que são pedidos também pudessem se inscrever.

“Mudamos o formato para incluir mais artistas. A inscrição também foi uma forma de ‘instrumentar’ os artistas. Às vezes, quem está começando não tem esses materiais [os que são solicitados no momento da inscrição: release, histórico, repertório, imagens, raider, mapa de palco], não sabem [que são necessários], acabam fazendo por causa do festival”, explicou Costa.

Para o músico, o coletivo continua sendo um dos únicos palcos a absorver a música autoral da região, e principalmente a incentivar os novos artistas.

“Durante toda a pandemia, e mesmo agora com a flexibilização, muitos desses compositores e compositoras só puderam se apresentar nas ações do coletivo Som na Linha, no festival”, concluiu.

Quem toca

Anastasia, Kafkiano, Aleixxxo, Diego Villas Boas, Machado, Moments, Haruspex, Negreen the Creator, Murilo Altafine, Projeto a Vila, O Fruto, Rabay, Filhos da Ciça, Mãe da Lua, Estrangeiros, Emocional Firefighters, Mocambo Groove e Antes das Bombas Atômicas apresentam seus shows autorais nos três dias de festival.

G1PP – Imagem Ilustrativa