s bons números registrados nos últimos meses e a crescente movimentação de viajantes pelo país têm gerado uma expectativa ainda maior pela retomada do setor, ainda em 2022. Declaração foi dada pelo secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Fábio Pinheiro, durante a live “Retomada do turismo: expectativas de crescimento” promovida pela Bússola e a revista Exame nesta quarta-feira (01.06). O bate-papo também trouxe as transformações impostas pela pandemia ao setor e as tendências para o futuro.
Além do secretário Fábio Pinheiro, o bate-papo contou com a participação do presidente da Orla Rio, João Marcello Barreto; o diretor de Travel Suppliers do Hurb, Paulo Pimentel; e o gerente-geral do Copacabana Palace, Ulisses Marreiros.
Representando o ministro do Turismo, Carlos Brito, o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Fábio Pinheiro, destacou em sua fala as ações realizadas pela Pasta para socorrer o setor durante a pandemia e as tendências para a retomada das atividades. “Graças à agilidade do governo do presidente Jair Bolsonaro, conseguimos lançar medidas de apoio o setor que, certamente, foram fundamentais para evitar impactos ainda maiores. Com isso, já podemos perceber que os turistas retomaram a confiança em viajar, estão reencontrando suas famílias, amigos e descobrindo novos lugares”, disse.
Para o diretor de Travel Suppliers do Hurb, Paulo Pimentel, o perfil dos viajantes também sofreu alteração no período principalmente no reconhecimento do país no setor. “O viajante passou a pesquisar mais, se planejando. As viagens passaram a ter sua duração reduzida. Ele prefere fazer duas viagens a uma só. A gente viu também que as viagens na proximidade aumentaram. Descobrir o Brasil e poder ver que os atrativos brasileiros são infinitamente superiores ou iguais aos que você encontra pelo mundo. Isso é um reconhecimento de que o Brasil é sim um grande destino turístico”, destacou.
O presidente da Orla Rio, João Marcello Barreto, ressaltou a mudança de posicionamento dos quiosques monitorados por eles durante a pandemia. “As pessoas querem viver ao vivo, as pessoas querem ter a sua comunidade, as pessoas querem estar ao ar livre, querem estar participando desses eventos, sejam grandes ou pequenos, podendo confraternizar e isso implica que o quiosque pode ter dois caminhos. O caminho que nós escolhemos é: Nós não somos locais de passagem, nós somos locais de destino”, concluiu.
Sobre o futuro do setor, o gerente-geral do Copacabana Palace, Ulisses Medeiros, disse esperar que este ano seja melhor do que os números registrados em 2019 e destaca o turismo de experiência como uma das tendências. “O cliente não vai à procura apenas de uma estadia, vai à procura também de uma experiência diferenciada de alguma maneira. Nossa expectativa para o próximo ano é marcar a cidade, com os 100 anos do Copacabana Palace, que merecem uma atenção especial”, concluiu.
Por Victor Maciel – Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo