O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em maio registrou queda de 0,8% ante o número de abril, indicou nesta segunda, 18, o Monitor do PIB, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com maio de 2021, a atividade econômica se expandiu 4,4%. O resultado interrompeu a sequência de três resultados positivos entre fevereiro e abril. “A indústria, que havia crescido nos meses anteriores, após um início de ano ruim, voltou a apresentar queda.
Outro importante destaque negativo foi o consumo das famílias. Na atual conjuntura, a inflação e juros em patamares elevados reduzem o poder de compra das famílias. Isso se reflete no consumo de produtos menos essenciais, como é o caso de semiduráveis e de duráveis, que perderam força e retraíram em maio”, afirma Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, em comentário no relatório. De acordo com o documento, o consumo das famílias recuou 2,1% em maio, em relação a abril, embora tenha crescido 4,7% na comparação anual.
A formação bruta de capital fixo (FBCF), índice que mede a capacidade produtiva futura por meio de investimentos no presente, cresceu 1,6% em maio, na comparação com abril. Já em relação a 2021, houve recuo de 2%, sendo que o responsável por isso foi o componente de máquinas e equipamentos, o único a apresentar queda, de 6,9%. A exportação de bens e serviços apresentou retração de 7,6%, e a importação de bens e serviços, queda de 1,6%.
Jovem Pan