Investimento na redução do déficit habitacional pode gerar até 3 milhões de empregos, diz Firjan

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Um estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) apontou que um programa de moradias no país e de combate ao déficit habitacional poderia abrir mais de 3 milhões de postos de emprego, diretos e indiretos, e um incremento de mais de R$ 46 bilhões ao ano em toda a cadeia produtiva do setor da construção civil. Dados do Ministério do Desenvolvimento Regional revelam que, no Brasil, haveria um déficit de quase 6 milhões de moradias e a necessidade de investimentos anuais de R$ 228,7 bilhões de reais para a construção de 1,2 milhão de unidades habitacionais ao ano até 2030. Segundo a Firjan, a redução no déficit habitacional iria proporcionar uma diminuição das desigualdades, um aumento no bem estar dos mais pobres e o aquecimento da cadeia produtiva ligada à construção civil. O presidente do Fórum Setorial de Construção Civil da Firjan, Marcelo Kaiuca, falou sobre o estudo em entrevista à Jovem Pan News: “A construção civil é muito importante para a economia do Estado e do país. Ela é indutora de geração de emprego, renda, impostos. No Estado do Rio de Janeiro, só neste ano, foram criados 104 mil empregos formais, na construção civil foram 20 mil. Ou seja, em torno de 20%”.

“O investimento para redução do déficit habitacional tem a capacidade de geração de milhões de empregos dentro da cadeia da construção, não só na construtora, como também nos prestadores de serviço e indústria de materiais. Estamos falando de uma geração enorme de emprego e renda”, declarou o especialista. O setor de minerais não metálicos seria o principal segmento impactado pela expansão produtiva desses investimentos para combater o déficit de moradia no Brasil e receberia, segundo a Firjan, R$ 10 bilhões, em seguida o setor de metalurgia com R$ 6,5 bilhões, o de serviços com R$ 3,8 bilhões, comércio com R$ 3,6 bilhões e a própria construção receberia R$ 3,5 bilhões.

Jovem Pan

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