Ao que tudo indica, a Stellantis vai aprofundar consideravelmente a relação da marca Abarth com o mercado brasileiro e, para tanto, prepara um leque de novidades para o país.
Após a estreia do Pulse Abarth na semana passada, o CEO da Fiat e da Abarth, Olivier François, anunciou durante o evento de apresentação mundial do Abarth 500e que o compacto elétrico também chegará ao mercado brasileiro.
O início da comercialização do modelo ocorrerá a partir de junho de 2023 na Europa, portanto a estreia no Brasil deverá ocorrer em uma etapa posterior.
Baseado na geração mais recente do 500, a opção esportiva Abarth 500e conta com bateria de 42 kWh e terá 157 cv (155 hp) de potência. O modelo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 7 segundos e conta ainda com torque máximo instantâneo de 23,9 kgfm.
O Abarth 500e será equipado com um Sound Generator como item de série, recurso que será capaz de emular a sonoridade típica dos carros a combustão da marca.
Participando do mesmo evento de apresentação mundial do Abarth 500e, o vice-presidente sênior da Fiat e da Abarth para América do Sul, Herlander Zola, adiantou que a divisão esportiva também prepara mais novidades para o mercado brasileiro.
Apesar do executivo não entrar em detalhes, uma boa aposta reside em uma configuração Abarth para o Fiat Fastback.
Vale citar que a atual versão Limited Edition do SUV compacto conta com o “Powered by Abarth” no sobrenome em alusão à presença do motor 1.3 turbo, porém não conta com o pacote de aprimoramentos técnicos mais avançados na suspensão, direção e sistema de escapamento, por exemplo.
Boa aceitação
A julgar pelos números da procura inicial pelo Pulse Abarth, a marca esportiva terá boa aceitação no Brasil.
Segundo comunicado recente da Stellantis, em apenas três dias após a estreia da novidade, a Fiat comercializou 350 unidades do Pulse Abarth.
De acordo com a fabricante, o volume equivale à metade da produção total esperada para o Pulse Abarth até o fim deste ano.
A expectativa da Fiat é que o Pulse Abarth responda por cerca de 10% do volume de vendas mensal do SUV pequeno. Considerando o apetite dos brasileiros pela nova configuração, a demanda deverá superar com relativa folga o volume projetado pela Stellantis.
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