Turismo brasileiro já gerou mais de 234 mil empregos em 2022

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Até o mês de outubro, o turismo nacional já criou mais de 234 mil novos postos de trabalho em todo o país. Foi o que trouxe um levantamento realizado pelo Ministério do Turismo com base em dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta terça-feira (29.11). De acordo com o painel, os segmentos de alojamento e de alimentação – onde estão contemplados os meios de hospedagens, bares e restaurantes, foram os que mais contrataram no período.

Apenas no mês de outubro foram realizadas mais de 21,2 mil novas contratações nas diversas cadeias econômicas do Turismo. O total representa quase 25% do máximo de postos de trabalho criados no setor de serviços, que teve uma saldo positivo de cerca de 91,2 mil vagas formais, registrando um ótimo desempenho. Do ponto de vista regional, os destaques foram para o Sudeste e o Sul que contabilizaram aproximadamente 10,7 e 4,2 mil empregos formais, respectivamente.

Segundo o ministro do Turismo, Carlos Brito, o dado só reforça a potência do turismo nacional em gerar emprego e renda para os brasileiros. “Esse é o resultado de um trabalho integrado que temos realizado com todo o Governo Federal e que tem beneficiado o turismo brasileiro nesta retomada. Foram diversas ações que resultaram numa maior capacidade de movimentar as mais de 50 cadeias do nosso setor. Vamos continuar atuando para transformar ainda mais o turismo nacional”, destacou.

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Em agosto, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) divulgou também a retomada de mais de 270 milhões de empregos em todo o mundo em 2021. A entidade revelou ainda que o setor gerou mais 18,2 milhões de novos postos de trabalho, alta de 6,7% em relação ao ano anterior. Para a próxima década, a WTTC estima um crescimento médio anual de 5,8% na geração de novas vagas de empregos, que deve totalizar 126 milhões de vagas até 2032.

FATURAMENTO – De janeiro a setembro deste ano, o setor do Turismo faturou R$ 147 bilhões, representando um aumento de 32% frente a 2021. Somente em agosto, foram cerca de R$ 18,1 bilhões – maior volume para o mês desde 2014 (19,8 bilhões). O crescimento no mês de setembro é puxado pelo transporte aéreo (R$ 6,1 bilhões) e reflete o aquecimento na demanda dos segmentos de turismo de lazer e corporativo. Também contribuiu para o resultado positivo o grupo dos serviços de alojamento e alimentação (R$ 5 bilhões).

Por Victor Maciel – Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo