A Chevrolet iniciou nesta quinta-feira (1º) a pré-venda da nova Montana, picape que chegará efetivamente ao mercado a partir de fevereiro do ano que vem. Inicialmente os interessados no modelo poderão optar entre as configurações LTZ (R$ 134.490) e Premier (R$ 140.490), ambas com motor 1.2 turbo e câmbio automático 6 marchas.
Assim como ocorre no SUV compacto Tracker em seu catálogo topo de linha, o propulsor 1.2 turbo também vai entregar até 133 cv e 21,4 kgfm de torque sob o capô da picape.
A Chevrolet destaca que o motor em questão conta com “calibração exclusiva, em sintonia com a proposta multiuso do veículo. Este mesmo trabalho de customização foi feito nos demais sistemas mecânicos, como transmissão, direção e suspensão. Até pneus foram especialmente desenvolvidos para o modelo”.
A nova Montana conta com 4,72 m de comprimento e “cerca de 1,80 m de largura”, detalha a GM em seu comunicado sobre a picape. As dimensões, portanto, aproximam claramente a picape da Renault Oroch, que atinge, respectivamente, 4,71 m de comprimento e 1,83 m na versão Outsider.
Logo, assim como a rival da marca francesa, a nova Montana será posicionada em termos de tamanho e faixa de preço entre a Fiat Strada e a Fiat Toro.
Pensada para atender em especial o público que deseja uma picape e roda em grande parte do tempo na cidade, a Montana foi concebida com algumas soluções para transformar a caçamba em um “porta-malas gigante”, detalha a Chevrolet.
O compartimento terá capacidade volumétrica para 874 litros (683 litros na Oroch) e conta com “sistema avançado de vedação da cobertura que oferece a melhor proteção contra água do segmento”, salienta a Chevrolet.
Entre os acessórios, a nova Montana poderá ser equipada com o que a Chevrolet chama de Multi-Board, no caso divisórias para a caçamba que permitem melhor acomodação e distribuição da carga. O lote inicial de 2.000 unidades da picape comercializado em pré-venda trará o item de série para os primeiros compradores.
A picape também poderá ser equipada com uma capota rígida de
acionamento elétrico por controle remoto, assim como a Fiat disponibiliza para a Toro e a Ford para a Ranger, por exemplo.
Em suas opções automáticas, a nova Montana terá médias oficiais de consumo de até 11,1 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada com gasolina ou 7,7 e 9,3 km/l, respectivamente, se abastecida com etanol.
A Montana também terá uma versão manual, porém a Chevrolet só vai apresentar mais detalhes futuramente, quando o catálogo chegar ao mercado. A fabricante reitera, contudo, que a Montana manual vai oferecer “os melhores resultados da categoria na medição de aceleração de 0 a 100 km/h”.
Em relação ao Tracker, SUV com o qual compartilha a plataforma, a nova Montana conta com algumas particularidades técnicas.
A suspensão traseira da picape, por exemplo, recebe um sistema de duplo batente de rigidez variável, que “ajuda a manter o veículo sempre estável e confortável, independentemente se ele está transitando com carga mínima ou máxima”, explica a GM.
A marca norte-americana vai detalhar a lista de equipamentos completa da nova Montana em uma etapa mais próxima da chegada efetiva da picape ao mercado, porém já antecipa que a versão Premier contará com recursos como alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, monitoramento de pontos cegos, faróis full-LED, 6 airbags, tampa da caçamba com sistema de alívio de peso, sensor de estacionamento, câmera de ré, entre outros itens.
Por fim, segundo detalha a GM, a nova Montana foi escolhida para ser o primeiro veículo nacional da empresa a contar com a linguagem de design mais recente da marca Chevrolet no mundo.
O grande diferencial fica por conta do conjunto óptico dianteiro bipartido, que reúne a luz de posição (DRL) na parte superior.
A picape conta com rodas de liga leve aro 17” e, na versão Premier, os acabamentos das rodas e frisos são escurecidos, enquanto a versão LTZ conta com itens predominantemente cromados, conferindo uma identidade própria para cada uma das opções, reforça a marca.
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