CNI pede aprovação da reforma tributária e apresenta 60 propostas para a retomada da indústria

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou um documento ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), com as principais demandas do setor. O objetivo do plano é reduzir o custo-Brasil, melhorar o ambiente de negócios e a governança do processo, além de modernizar as leis. Tudo isso para atingir o objetivo principal: aumentar a competitividade da empresa brasileira. Para isso, quatro grandes fundamentos foram detalhados no chamado “Plano de Retomada da Indústria”. “Melhorar o atendimento à saúde, a segurança sanitária da população. Trabalhar bem a questão da descarbonização da economia, o clima, meio ambiente, transição energética. A questão da segurança e defesa nacional e a questão da digitalização, que é fundamental para incorporar pequenas e médias empresas ao mercado exportador “, explica Lytha Spíndola, diretora de Desenvolvimento Industrial e Econômica da CNI.

Para a diretora, o desenvolvimento industrial do Brasil precisa estar alinhado ao dos outros países. Ela diz que outros governos lançaram planos agressivos e fortes em desenvolvimento tecnológico. Dentro dos quatro fundamentos, 60 propostas foram sugeridas. “As 60 propostas se destinam a reduzir o custo-Brasil, melhorar o ambiente de negócios, a regulação e a governança dos processos de modernização do Brasil. Temos questões de financiamento, tributárias e de infraestrutura que precisam ser enfrentadas”, analisa a diretora. Um dos objetivos do plano é simplificar o sistema tributário, eliminando os juros acumulativos e fazendo com que créditos indevidos retornem às empresas, especialmente os de exportação e investimentos. “As questões que mais afligem as empresas são o custo-Brasil, vinculado à tributação e financiamento. O Brasil tem um sistema tributário muito complexo e injusto. Precisamos modernizar e aprovar a reforma tributária. As questões de tributação são super importantes no plano. Além disso, financiamento, especialmente voltado à pequena e média empresa, que tem dificuldade de acesso ao crédito e, portanto, dificuldade de realizar os investimentos necessários”, conclui Lytha.

Jovem Pan

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